A COVID-19, declarada como pandemia em março de 2020, evidenciou que a faixa etária mais vulnerável é a população idosa. Diante disso, o artigo tem como objetivo destacar o impacto causado pela COVID-19 em idosos. Para o estudo foi utilizada uma revisão de literatura, valendo-se da pergunta clínica: “A pandemia impactou a qualidade de vida dos idosos, no que tange o aspecto biopsicossocial?”. Para responder foram utilizadas as bases de dados: Google Scholar, Bireme, Scielo, EBSCO e pubmed. Como critérios de inclusão observou-se: artigos escritos em português e inglês, publicados nos últimos 5 anos, que abordassem o tema pesquisado e disponíveis eletronicamente em formato integral, e como critérios de exclusão, foram excluídos os artigos que não obedeceram aos critérios de inclusão. Posteriormente, observou-se como resultados e discussão que o distanciamento social agravou a saúde mental e física dos idosos, a falta de convívio familiar impactou diretamente no bem-estar, o medo da contaminação e da morte pelo vírus fizeram com que muitos idosos se tornassem cada vez mais deprimidos, e que a segurança alimentar, a atividade física e a nutrição também foram comprometidos. Por fim, a conclusão evidencia que deve-se considerar não só o aspecto físico da doença, mas também o aspecto psicológico e social, os quais compõem o modelo biopsicossocial, que nos mostra a complexidade da doença e de que forma populações vulneráveis podem sentir os efeitos dessa.