A partir dos estudos radiofônicos brasileiros, procura provocar um debate sobre o podcast como instituição social independente do rádio. Embora autores como Lopez (2010), Kischinhevsky (2016) e AUTOR (DATA), tenham incluído o fenômeno comunicacional sob a categoria rádio, argumenta-se que o uso pelo público do conteúdo assim formatado definiu o podcast como meio à parte daquele mais antigo e do qual, em termos de linguagem, se assemelha. Utilizam-se como base para tal discussão formulações teóricas de Lemos (11 jul. 2005), Primo (2005), Vicente (2018) e Berry (2006, 2016, 2022). Faz-se ainda um paralelo com o que Meditsch (2007, 2010), com base em Groth (2006), apresenta a respeito do rádio como instituição social e criação cultural, utilizando ainda os estudos de Gambaro (2019) a respeito.