O estudo propõe estratégias pedagógicas para a decolonização do ensino de ciências, desafiando hierarquias de conhecimento e promovendo uma visão mais inclusiva da ciência. A contextualização revela a predominância de perspectivas eurocêntricas e patriarcais nas narrativas científicas, resultando na marginalização de saberes não ocidentais e na perpetuação de desigualdades epistêmicas. Diante disso, o objetivo do estudo que é investigar e propor estratégias pedagógicas que possam contribuir para a decolonização do ensino de ciências, buscando identificar e analisar abordagens feministas e interculturais que desafiem as hierarquias de conhecimento e promovam uma visão mais ampla e inclusiva da ciência. A análise crítica das narrativas científicas dominantes revela sua tendência a marginalizar contribuições não ocidentais. Ao integrar decolonialidade, feminismo e interculturalidade, o estudo destaca a importância de reconhecer e valorizar múltiplas perspectivas e saberes. A conclusão destaca a necessidade de uma educação baseada na decolonialidade para criar espaços mais justos e equitativos.