A vitamina C, ou ácido ascórbico, pode ser encontrada naturalmente em frutas, vegetais, tecidos animais e produtos derivados. Também é adicionada pelas indústrias em fármacos e alimentos. No organismo é responsável por diversas funções, porém, não é sintetizada pelos humanos, tornando necessária sua ingestão através da dieta. No entanto, a vitamina é uma das mais sensíveis às etapas de processamento e armazenamento de produtos. Portanto, a sua retenção é considerada como um índice de conservação destes. Em virtude de sua grande importância e vasta utilização, a análise de alimentos, bebidas, amostras biológicas e produtos farmacêuticos é de grande relevância e, assim, diversos métodos foram desenvolvidos para sua determinação. Atualmente, os mais utilizados são os físico-químicos, dentre os quais encontram-se titulométricos e espectrofotométricos. Estes, por serem mais simples, rápidos e não necessitarem de reagentes ou equipamentos sofisticados, estão entre os mais frequentemente empregados. Desta forma, considerando a importância da vitamina C, o objetivo deste trabalho consiste em apresentar uma revisão de métodos com menor custo para a sua quantificação em diferentes tipos de amostras, destacando o princípio, interferentes, vantagens e desvantagens que apresentam. Técnicas tradicionais continuam sendo bastante empregadas, mesmo com o desenvolvimento de metodologias mais recentes. Os procedimentos titulométricos são mais comumente utilizados na análise de fármacos, produtos alimentícios e bebidas, enquanto que espectrofotométricos, além destas amostras, também possibilitam a determinação da vitamina C em fluídos biológicos. E, devido ao baixo custo e praticidade que possuem, tais métodos ainda são de grande interesse.