“…Desse modo, métodos alternativos de medição indireta de espectros a partir de curvas de atenuação da radiação em materiais como alumínio, cobre e chumbo, têm sido investigados por diversos autores ao longo dos anos, com o intuito de estimar a fluência de feixes clínicos (ARCHER 1982, HUANG et al, 1982, HUANG et al, 1983, BOONE 1990, BAKER 1997, WAGGENER 1999, SHIMOZATO et al, 2007. Diversos estudos mostraram ser possível relacionar a transmissão relativa da radiação em um material com espessura e composição conhecidas com a fluência do feixe original por meio da transformada de Laplace (BAIRD, 1981, HUANG et al, 1981, HINSON et al, 2002 Na maior parte dos protocolos de dosimetria clínica, como o documento TRS-398 da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA,2001) e o documento TG-51 da Associação Americana de Físicos em Medicina (ALMOND et al, 1999), costuma-se especificar a qualidade de um feixe de radiação clínico em termos de um índice de qualidade desse feixe, medido em função da razão entre as doses medidas em duas profundidades diferentes de um objeto simulador de água (KONSUNEN and ROGERS, 1993).…”