“…Múltiplos fatores parecem explicar esse cenário, mas um elemento recorrentemente descrito na literatura é que essa atuação reducionista é respaldada pela formação do PEF, ainda centrada no biologicismo e que pauta os padrões da indústria do lazer, consumo, beleza e estética, não contemplando adequadamente os conhecimentos teórico-práticos sobre o SUS, a saúde pública e os voltados para o trabalho em equipe (NEVES et al, 2015;RECH;COSTA, 2020;BAGRICHEVSKY;ESTEVÃO;PALMA, 2008;BOSI, 2017;PASQUIM, 2010;GUARDA et al, 2014;FALCI;BELISARIO, 2013) Isto considerado, e atentos ao escopo abrangente do PEF no SUS, não restrito, portanto, à dimensão biológica e individual, com este ensaio buscamos explorar os aspectos críticos da incorporação desse profissional no SUS desde uma perspectiva histórica. Ainda que venha se assistindo a um aumento do número de estudos sobre esse tema, formulados sob pretextos teóricos e objetivos muito diversos (NOGUEIRA; BOSI, 2017), não encontramos publicações que abordem o que se pretende aqui.…”