“…LGBT (Badenes-Ribera et al, 2017;Murray, Mobley, Buford, & Seaman-DeJohn, 2007;Nunan, 2004;Kimmes et al, 2019), acresce ainda a existência de mitos relacionados com os papéis de gênero (a convicção de que os homens cometem agressões e as mulheres são, impreterivelmente, vítimas) (Badenes-Ribera et al, 2015; Barros et al, 2019;Dias, 2016; ISSN 1807-0310 Greenwood, Relf, Bu Huang, Pollack, Canchola, & Catania, 2002;Madera & Toro-Alfonso, 2005;Russell, Kraus, Chapleau, & Oswald, 2019) e com as dinâmicas de relacionamento dos casais homossexuais (e.g., papéis igualitários na díade) (Nunan, 2004), assim como o estigma, a homofobia social e a discriminação (Sutter, Rabinovitch, Trujillo, Perrin, Goldberg, Coston, & Calton, 2018;Kimmes et al, 2019), vigentes na sociedade no que diz respeito ao ser homossexual e, consequentemente, à existência de violência no seio de um casal homossexual (Badenes-Ribera et al, 2015;Greenwood et al, 2002;Madera & Toro-Alfonso, 2005). O presente estudo, uma vez que se foca na problemática da violência entre parceiros íntimos do mesmo sexo, tem como principal objetivo avaliar as porcentagens de prevalência da violência nos relacionamentos íntimos entre pessoas do mesmo sexo, somente gays e lésbicas, no contexto português, relativamente à violência física, psicológica, sexual e socioeconômica, tanto na vertente de vítima quanto na vertente de perpetrador.…”