A maternidade é marcada por intensa busca por informações, vulnerabilidade emocional, adaptações psicossociais e familiares. É crucial uma rede de apoio e um ambiente compreensivo, como nas redes sociais, onde o acolhimento e educação em saúde ultrapassam barreiras geográficas. Objetiva-se analisar as fontes que abordem o uso de mídias sociais para educação em saúde durante a maternidade e suas repercussões individuais e sociais. Buscou-se na US National Library of Medicine em julho de 2023, com os descritores: “social network”, ”parenting” e “health education”, associado a “AND”. Incluiu-se artigos publicados e indexados em português e inglês, na última década, com o tema explícito no título ou no corpo do texto. Foram excluídos artigos com o tema geral, prévios à maternidade, sem o uso de redes sociais e não correlacionados à educação em saúde. De 2616 artigos, 24 atenderam aos critérios, com filiação de vários países, com destaque para exceção do Brasil. A rede social facilita a divulgação de informações educativas, fomenta a autoconfiança parental e o senso de pertencimento, reduz o estresse e a sensação de despreparo. É um meio de acesso para as pessoas marginalizadas dos serviços tradicionais de saúde. Profissionais estão receosos na educação em saúde e para fomentar políticas públicas, pela incerteza da validade científica. Terceiros têm praticado violência e preconceito nas redes. Há uma carência de saberes, linguagem inacessível e impossibilidade de networking entre pais de crianças atípicas. São recomendadas novas pesquisas que abranjam todos os recortes sociais para uma avaliação completa das consequências dessas redes.