A mudança de decúbito na prevenção de lesão por pressão em pacientes na terapia intensiva

Abstract

O objetivo deste estudo consistiu em identificar os motivos que possam estar relacionados à dificuldade da realização da mudança de decúbito de pacientes em terapia intensiva. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica de artigos publicados entre 2013 e 2019, buscados na BVS de Enfermagem e no Google Acadêmico. De acordo com os estudos analisados, o Enfermeiro é o profissional responsável não apenas pelos cuidados assistenciais, mas pela avaliação dos fatores de risco de LP na admissão, da integridade da pele e dos resultados obtidos com as ações adotadas. A mudança de decúbito do paciente foi a medida mais adotada. Contudo, foram encontradas falhas na execução por falta de conhecimento, falha de integração entre os membros da equipe, número deficiente de pessoal ou inexistência de protocolo para a padronização das condutas dos profissionais de Enfermagem. Concluiu-se que é fundamental a participação do Enfermeiro nos programas educativos e a realização de ações voltadas para a educação dos membros de suas equipes para que também possam executar as medidas preventivas de forma correta e se tornarem promotores da saúde entre os familiares, cuidadores ou acompanhantes e a comunidade, transformando-os em co-participantes do processo de prevenção de LPs no paciente crítico.

Conhecimento De Acadêmicos De Enfermagem De Uma Universidade Pública Sobre Lesões Por Pressão

“…A mudança de decúbito é a forma de prevenção mais utilizada contra as LP, ela tem como finalidade aliviar a pressão sobre a pele e permitir o fluxo de sangue com oxigênio e nutrientes essenciais aos tecidos (23) . Mesmo sendo tão importante, ainda é possível identificar falhas na execução dessa medida devido à falta de conhecimento (23) . É necessário, portanto, que este tema seja reforçado ao longo de todo o curso de graduação para que estes erros não sejam perpetuados na prática profissional.…”

Cuidados de enfermería para prevenir las úlceras por presión durante la estancia hospitalaria

“…En la literatura, 35 unidades describieron los factores de riesgo clasificándolos en intrínsecos, relacionados con características propias de la condición del paciente, y extrínsecos, de acuerdo con factores ambientales y externos que promueven el desarrollo de la lesión. 13 En los primeros el sexo masculino es prevalente y 70% de las UPP se presentaron en edad avanzada, mayores de 70 años, dado que existe más fragilidad de la piel y menos elasticidad y resistencia a las fuerzas de tracción y cizallamiento. Asimismo, los pacientes con enfermedades crónicas degenerativas, como diabetes mellitus, hipertensión, hipotensión (PAD disminuida y una PAS < 90 mm Hg) dado que produce una acumulación de sangre en los principales órganos, lo que genera una disminución en el volumen de sangre microvascular y en la elasticidad de los vasos sanguíneos, resultando una perfusión insuficiente de la piel con reducción de la presión de perfusión cutánea.…”

“…Las lesiones por presión representan un problema importante de salud pública, pues causan efectos adversos Herramientas preventivas (13,14,28,30) Intervenciones de Enfermería (13,14,16,17,19,21,28,30,36,37,42,49,50) Otras medidas preventivas (14,16,25,33,34,49,50) • Uso de almohadas de espuma debajo de la cabeza.…”

Estratégias de prevenção das lesões por pressão em pacientes críticos: uma revisão integrativa

“…Pacientes críticos podem desenvolver lesões de diversas etiologias e apresentar mais de uma lesão ao longo do internamento. São os mais atingidos pelas LP, devido ao longo tempo de permanência em internamento hospitalar e mobilidade prejudicada (Otto et al, 2019;Monteiro et al, 2021;Teixeira et al, 2022;Gonçalves et al, 2020).…”

“…Também são responsáveis por capacitar e orientar a equipe de enfermagem, outros profissionais envolvidos na assistência ao paciente com lesão, bem como cuidadores, familiares e responsáveis pelo cuidado em ambiente domiciliar (Martins et al, 2020). Mesmo com os avanços tecnológicos e evolução da profissão, os enfermeiros ainda apresentam dificuldades no que concerne ao conceito de LP, à avaliação dos pacientes com LP, à prevenção e condutas de tratamento adequadas, como o registro em anotações de enfermagem, o reconhecimento e uso de escala de Braden como estratégia para avaliação de risco, a adoção da mudança de decúbito do paciente, como prática eficaz e de baixo custo para a prevenção das LP, entre outras ações necessárias (Manganelli et al, 2019;Gonçalves et al, 2020).…”