Atualmente, dentro da vasta gama de terapias alternativas aos fármacos para a doença de Alzheimer (DA), a musicoterapia se destaca por promover a preservação de habilidades não só de socialização, mas também de expressão, além de auxiliar em quadros de transtornos comportamentais, como depressão e ansiedade. Nesse sentido, o presente trabalho tem, como objetivo principal, a elaboração de uma revisão de literatura que almeje tanto a identificação como a compreensão dos efeitos da terapia musical em pacientes diagnosticados com DA. Isso foi realizado a partir da utilização da estratégia PICO (acrômio para Patient, Intervention, Comparation e Outcome) e da definição da seguinte questão clínica como orientadora de todo o estudo: “A musicoterapia é um recurso terapêutico não farmacológico eficaz no tratamento de pacientes com doença de Alzheimer?”. Além disso, com o intuito de responder a esta pergunta, realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados: Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost, Google Scholar e Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), sendo utilizados, após a etapa de seleção, 23 artigos para a construção da revisão literária. De forma geral, a partir dos resultados encontrados, foi posível concluir que o uso da musicoterapia como um tratamento alternativo em quadros demenciais, como na DA, além de promover uma intensa modificação estrutural e conectiva do cerébro, é capaz de retardar o declínio cognitivo e melhorar os sintomas comportamentais, o estado funcional e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes acometidos por essa patologia.