Este artigo é uma pesquisa bibliográfica qualitativa com objetivo de analisar as perspectivas de reinserção de menores infratores na sociedade e no mercado de trabalho através de programas governamentais, parcerias com empresas e criação de mecanismos que garantam o acesso à educação e qualificação profissional. De acordo com a legislação brasileira, é considerado menor todo cidadão que ainda não atingiu a maioridade, ou seja, 18 anos de idade completos. E quando um menor comete um ato infracional, está sujeito ao cumprimento de medidas socioeducativas, ou seja, punições previstas em lei com vistas ao reparo do dano causado e ressocialização através de educação e orientação. O Brasil tem cerca de 12 mil jovens inseridos no Sistema Socioeducativo nas modalidades de restrição e privação de liberdade, além de quase 150 mil outros que cumprem outras medidas que não envolvem internação. Atualmente, os maiores desafios para o sucesso da ressocialização residem na aceitação da sociedade, falta de estruturas educacionais adequadas e dificuldade para ingresso ou reingresso no mercado de trabalho. Ao longo do artigo, será apresentada a situação dos menores infratores do Brasil através de estatísticas, com foco no debate sobre os principais desafios para ressocialização e discussão acerca de qual o cenário encontrado por um jovem infrator ao tentar ingressar ou reingressar no mercado de trabalho.