“…Até o que permite o conhecimento atual, os sebecídeos foram os únicos mesoeucrocodilos não-neossúquios a sobreviverem até o Cenozóico (Gasparini, 1984;Rossmann et al, 2000), e são conhecidas nove espécies sul-americanas, do Cretáceo ao Mioceno (Rusconi, 1946;Langston, 1965;Gasparini, 1984;Buffetaut & Marshall, 1991;Gasparini et al, 1993;Turner & Calvo, 2005;Paolillo & Linares, 2007;Pol & Powell, 2011;Kellner et al, 2014); pelo menos quatro espécies europeias, do Cretáceo e do Eoceno (Kuhn, 1968;Bunzel, 1871;Antunes, 1975;Rossmann et al, 2000;Company et al, 2005); e ao menos três espécies africanas, também do Cretáceo e do Eoceno (Buffetaut 1974;Buffetaut, 1989). O gênero Sebecus já apareceu como pertencente à irradiação Neosuchia (Andrade & Bertini, 2008;Sereno & Larsson, 2009), e também como pertencente à família Peirosauridae (Larsson & Sues, 2007;Sereno & Larsson, 2009;Young & Andrade, 2009;Andrade et al, 2011), basicamente devido a algumas características compartilhadas, como o quadradojugal participando do côndilo mandibular, a forma da fossa perinarial, e semelhanças dentárias.…”