A Once-Daily, Oral, Direct Factor Xa Inhibitor, Rivaroxaban (BAY 59-7939), for Thromboprophylaxis After Total Hip Replacement

Abstract

Background-Rivaroxaban (BAY 59-7939)-an oral, direct Factor Xa inhibitor-could be an alternative to heparins and warfarin for the prevention and treatment of thromboembolic disorders. Methods and Results-This randomized, double-blind, double-dummy, active-comparator-controlled, multinational, dose-ranging study assessed the efficacy and safety of once-daily rivaroxaban relative to enoxaparin for prevention of venous thromboembolism in patients undergoing elective total hip replacement. Patients (nϭ873) were randomized to once-daily oral rivaroxaban doses of 5, 10, 20, 30, or 40 mg (initiated 6 to 8 hours after surgery) or a once-daily subcutaneous enoxaparin dose of 40 mg (given the evening before and Ն6 hours after surgery). Study drugs were continued for an additional 5 to 9 days; mandatory bilateral venography was performed the following day. The primary end point (composite of any deep vein thrombosis, objectively confirmed pulmonary embolism, and all-cause mortality) was observed in 14.9%, 10.6%, 8.5%, 13.5%, 6.4%, and 25.2% of patients receiving 5, 10, 20, 30, and 40 mg rivaroxaban, and 40 mg enoxaparin, respectively (nϭ618, per-protocol population). No significant dose-response relationship was found for efficacy (Pϭ0.0852). Major postoperative bleeding was observed in 2.3%, 0.7%, 4.3%, 4.9%, 5.1%, and 1.9% of patients receiving 5, 10, 20, 30, and 40 mg rivaroxaban, and 40 mg enoxaparin, respectively (nϭ845, safety population), representing a significant dose-response relationship (Pϭ0.0391). Conclusions-Rivaroxaban showed efficacy and safety similar to enoxaparin for thromboprophylaxis after total hip replacement, with the convenience of once-daily oral dosing and without the need for coagulation monitoring. When both efficacy and safety are considered, these results suggest that 10 mg rivaroxaban once daily should be investigated in phase III studies.

Direct Oral Anticoagulants Vs. Enoxaparin for Prevention of Venous Thromboembolism Following Orthopedic Surgery: A Dose–Response Meta‐analysis

“…During the development of the oral anticoagulants for prevention of VTE in THR and TKR surgery, multiple phase II dose‐finding trials and phase III trials have typically been conducted for the different types of surgery and comparator dose regimens 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38. The results of the current analyses suggest that the outcome of a single study in one type of surgery with one comparator dose regimen, used in conjunction with the model‐based meta‐analysis, would be sufficient to determine the optimal dose for both types of surgery and compared with both regimens of comparator.…”

Estudo comparativo entre rivaroxaban e enoxaparina na profilaxia de tromboembolismo venoso profundo em pacientes submetidos à artroplastia total do quadril

“…Estase venosa pode ocorrer como resultado do posicionamento do membro durante o procedimento, do edema pós-operatório localizado, da mobilidade reduzida após a cirurgia e da redução substancial do fluxo venoso dos membros inferiores no transoperató-rio (1)(2)(3)14) . A lesão do endotélio pode ocorrer como resultado do posicionamento e da manipulação do membro inferior na mesa cirúrgica ou da reação térmica causada pela cimentação dos componentes da próte-se (13) .…”

“…Os antagonistas da vitamina K, apesar de administrados por via oral, apresentam início de ação lento, alta variabilidade entre a resposta dos pacientes à droga, necessidade de monitorização laboratorial freqüente, para evitar superdosagens, além de potencial interação com outras drogas (2,(18)(19) . Por sua vez, ambas as heparinas necessitam ser administradas por via parenteral, o que poderia ser considerado um fator para diminuir a adesão ao tratamento, além do desconforto da via (4,14,(28)(29)(30)(31)(32)(33) . O rivaroxaban é um anticoagulante oral que age inibindo diretamente a ação do fator de coagulação X ativado (FXa) (14,(34)(35)(36)(37)(38) .…”

“…O rivaroxaban é excretado por via renal (66% da dose total) e biliar (28%); 36% são excretados inalterados na urina (14,34,36,39) . Além disso, por apresentar ampla janela terapêutica, não necessita monitorização laboratorial de rotina e pode ser administrado em dose úni-ca (14,(35)(36)(37)(38)(40)(41)(42) .Este trabalho tem como objetivo comparar a eficá-cia e a segurança de rivaroxaban e da enoxaparina na profilaxia de TVP após ATQ. Não houve redução estatisticamente significativa (p < 0,05) na prevenção de TVP quando comparadas as duas drogas.…”

“…Os valores de AST também apresentaram-se alterados em ambos os grupos, com elevação em torno de 6% no grupo RIV e 10% no grupo ENO. As alterações foram verificadas a partir do 7 o dia de administração das medicações e não houve repercussão clínica sugestiva de prejuízo da função hepática em nenhum dos pacientes que apresentaram tais alterações (14,35) .Segundo os estudos de Eriksson et al, o rivaroxaban apresentou, na fase final de testes, taxas de ocorrência de TVP/ TEP de 1,1%, que, em comparação com as taxas de 3,7% apresentadas pelo grupo em uso de enoxaparina, evidenciaram redução relativa de risco de 88% (p < 0,001) na ocorrência dos eventos tromboembólicos (24) . Devido à facilidade na posologia e ao rápi-do inicio de ação, o rivaroxaban -e só devido a essas características -pode vir a ser considerado excelente substituto da enoxaparina na prevenção de eventos tromboembólicos nas cirurgias ortopédicas de grande porte.…”