“…Muitos profissionais, e até mesmo grupos organizados de profissionais, desafiam as resoluções do Conselho ao reivindicarem o direito a proposição de práticas de "tratamento" da homossexualidade, como o Corpo de Psicólogos/as e Psiquiatras Cristãos (CPPC), por exemplo (Sposito, 2015;Moscheta, 2011) a despeito das largas evidências científicas da ineficácia desse tipo de proposição terapêutica e em desconsideração aos debates éticos que condenam tais práticas. De modo semelhante, ainda perduram nos currículos de formação em Psicologia tendências de ensino que reproduzem um entendimento essencialista e normativo da sexualidade e pesquisas apontam a prevalência de visões preconceituosas e patologizantes de profissionais e estudantes de Psicologia e de outras áreas, com relação à diversidade sexual (Dinis, 2012;Moita, 2006;Rios & Nascimento, 2007;Díaz, 2012;Sposito, 2015;Nardi, Machado, Machado, & Zenevich, 2013). Luis Rios e Ítala Nascimento (2007) buscaram conhecer as visões sobre diversidade sexual de psicólogos de Recife atuando principalmente sobre enfoque humanista e psicana-lista.…”