“…Considerando a população estudada, que é idosa e com presença da perda auditiva sensorioneural, a habilidade de percepção de fala com ruído competitivo apresenta-se alterada por alguns fatores, sendo pela perda das frequências altas (HANNULA, et al, 2011;CRUZ, 2015;QUADROS, 2016), pela distorção ou pelo dano no espectro e seletividade no processo temporal que redução a percepção de fala (SCHOCHAT,1996;CAPORALI;SILVA, 2004). Ainda, é observada no idoso uma degradação da informação acústica pelas alterações do processamento auditivo provocado pela perda auditiva sensorioneural, e tais alterações podem acarretar rupturas mecânicas neurais, provocando diminuição do número de células no lobo temporal e um possível aumento no delay sináptico nas vias auditiva até o córtex auditivo (DAVIS, 1970;BARAN, MUSIEK, 2001;ROWOOL, 2007aROWOOL, , 2007bROWOOL, , 2007cGONÇALVES;CURY, 2011;SCHUM, 2012;PROFANT et al, 2015).…”