A saúde da mulher atravessa várias fases marcadas por transições hormonais, que podem trazer consigo uma série de desafios, como disfunções hormonais, tensão pré-menstrual, perimenopausa e menopausa. Uma abordagem terapêutica que tem sido utilizada para lidar com essas questões é a implantação subcutânea de hormônios sexuais, que demonstrou oferecer benefícios significativos para a saúde mental e física das mulheres. Este estudo teve como objetivo avaliar as indicações e os efeitos associados ao uso de implantes hormonais. Por meio de uma revisão sistemática da literatura existente, realizada a partir de dezembro de 2020 até maio de 2023, utilizando bancos de dados eletrônicos, foram identificados onze estudos relevantes para a pesquisa. Os resultados indicam que a hormonioterapia, embora historicamente debatida, quando combinada com a implantação subcutânea, tem demonstrado auxiliar na mitigação de sintomas associados à deficiência estrogênica, trazendo impactos positivos para diversas áreas, incluindo o complexo vulvovaginal, assoalho pélvico, funções sexuais, bem como nos sistemas cardiovascular e ósseo. Conclui-se que a individualização do tratamento, juntamente com o monitoramento cuidadoso e a dosagem adequada, são cruciais para garantir a eficácia e a melhoria da qualidade de vida das mulheres. Além disso, observou-se que essa abordagem terapêutica pode ser benéfica no manejo de condições específicas, como endometriose e Desejo Sexual Hipoativo. Em suma, os implantes hormonais representam uma opção terapêutica promissora para mulheres que enfrentam desafios relacionados às flutuações hormonais ao longo da vida. No entanto, é fundamental continuar investigando e refinando essa modalidade de tratamento para garantir sua segurança e eficácia a longo prazo.