“…Para Sguissardi e Silva Júnior (2009), esta nova lógica de universidade pública acaba por produzir o "[...] professor dotado de uma sociabilidade produtiva [...]" (SGUISSARDI; SILVA JÚNIOR, 2009, p. 47), ou seja, de uma nova forma de ser do professor-pesquisador que, de acordo com as formas atualizadas de exploração em tempos de mundialização e reorganização capitalista, conduz o docente ao trabalho exaustivo, submetendo-o aos novos modos de controle e valorização do capital, no sentido de "[...] fazer caminhar a 'nova universidade, sem saberem bem para onde ela caminha" (SGUISSARDI; SILVA JÚNIOR, 2009, p. 45). Amaral (2012) analisa que "[...] é pertinente colocar no horizonte imediato da prática docente, a necessidade de desconstrução da cultura perversa que vem sendo tecida e Bolsa PQ, duas categorias de professor: pesquisador 1, aquele com no mínimo 8 anos de doutorado, no momento da implementação da bolsa; e pesquisador 2, com no mínimo 3 anos de doutorado também diante da implementação da bolsa. É importante refletir, a partir do raciocínio de Dal Rosso (2011), que se a "[...] resistência ocupa graus de consciência, ela se torna um instrumento político e social, além de coletivo, de onde procede a negociação, as lutas e, frequentemente, ganhos obtidos pelos trabalhadores [...]" (DAL ROSSO, 2011, p. 13).…”