“…A estes somam-se os fatores ambientais, socioculturais, históricos, organizacionais, administrativos, sobrecarga de trabalho e relacionamento interpessoal.Como se pode observar, há uma complexa relação entre os fatores intrínsecos e extrínsecos para o desenvolvimento da disfonia. É possível que o envolvimento do professor com suas atividades laborativas, dentro e fora do ambiente de trabalho, assim como jornadas de trabalho exaustivas, já que essa categoria pode desenvolver até 60 horas semanais, contribua para o seu baixo envolvimento com atividade física.A atividade física pode trazer benefícios para a saúde vocal, pois de acordo com Sataloff (1997) apud Steffani, Vieceli e Grasel(2011, p.1) a adequada capacidade respiratória está associada à maior eficiência de voz e assim, no caso de indivíduos que utilizam a voz como instrumento de trabalho, devido ao decréscimo normal da função respiratória com a idade, torna-se essencial um melhor condicionamento não apenas respiratório, mas também físico e da musculatura abdominal" SATALOFF (1997) apud STEFFANI, VIECELI e GRASEL(2011, p.1).Entretanto, os achados deste estudo não demonstraram diferença estatisticamente significativa entre os níveis de atividade física e a disfonia (p=0,798) Cho et al (2017),. avaliando uma amostra nacionalmente representativa de 17.806 adultos com o objetivo de investigar uma possível relação entre disfonia, duração do sono e covariáveis como a prática de atividade física regular, também não encontraram associação significativa (p=0,925); vale ressaltar que este estudo não avaliou exclusivamente professores.praticantes de atividade física podem ter menores níveis de estresse e tensão corporal e, consequentemente, vocal, o que sugere uma relação entre sedentarismo e disfonia.…”