O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de mulheres sobre higiene íntima feminina antes e após a aplicação de uma intervenção educativa com flipchart. Estudo avaliativo com desenho quase experimental realizado com mulheres adultas de um estado brasileiro entre maio e junho de 2017, em duas etapas: construção e avaliação de um álbum seriado; e implementação de ação educativa para a saúde íntima feminina. Um questionário foi construído e validado por meio de um grupo piloto para ser aplicado antes e após a ação. Os testes de Mann Whitney foram realizados para comparar as respostas corretas, com nível de significância de 5%. 86 mulheres participaram do estudo. A maioria (68,60%) tinha entre 25 e 59 anos, 43,02% eram casados e 44,18% afirmaram estudar há mais de 12 anos. Em relação ao conhecimento prévio sobre o assunto, 90,69% dos participantes consideraram o uso de jeans/shorts como prejudicial à saúde íntima; 37,80% concordaram que não é recomendado tirar a calcinha para dormir; 25,58% não concordaram que a roupa íntima, depois de lavada, deve ser seca ao sol; sobre duchas vaginais causadoras de doenças, 40,69% das participantes não souberam responder e 32,55% não concordaram. Houve melhora estatisticamente significativa (p=0,0001) no conhecimento das participantes sobre higiene íntima feminina após a aplicação da tecnologia educativa. Os participantes conseguiram consolidar conhecimentos prévios e adquirir novos durante a estratégia educativa adotada neste estudo.