Pulmonary thromboembolism remains a major therapeutic challenge for specialists and, despite investment and the consequent developments in diagnosis, prophylaxis, and treatment, the condition is still the leading cause of avoidable deaths in hospital settings. There is still great uncertainty with relation to the profile of patients who will actually benefit from systemic fibrinolytic treatment, without being exposed to serious risk of bleeding. There are tools that can help to identify patients who will benefit, including risk stratification and estimation of the prognosis of the event, with clinical scores for right ventricular failure, markers of right ventricular dysfunction and dilatation, and thrombotic mass assessment, whether alone or in combination. The only points of consensus with relation to fibrinolytic therapy for treatment of pulmonary thromboembolism are as follows: it should not be routinely indicated, none of the scores or markers alone should be used to justify its use, and patients with hemodynamic instability are the most likely to benefit. Furthermore, each case should be evaluated for risk of bleeding, especially central nervous system bleeding.Keywords: fibrinolytics; pulmonary embolism; hemorrhage.
ResumoO tromboembolismo pulmonar permanece como um grande desafio terapêutico para os médicos especialistas, pois, apesar de todo investimento e desenvolvimento em seu diagnóstico, profilaxia e tratamento, essa condição continua sendo a principal causa de morte evitável em ambiente hospitalar. Ainda restam muitas dúvidas em relação a qual perfil de paciente vai se beneficiar de fato da terapia fibrinolítica sistêmica, sem ficar exposto a um grande risco de sangramento. A estratificação de risco e a avaliação do prognóstico do evento, através de escores clínicos de insuficiência ventricular direita, marcadores de dilatação e disfunção do ventrículo direito e avaliação da massa trombótica, associados ou de forma isolada, são ferramentas que podem auxiliar na identificação do paciente que irá se beneficiar dessa terapia. Os únicos consensos em relação à terapia fibrinolítica no tratamento do tromboembolismo pulmonar são: não deve ser indicada de forma rotineira; nenhum dos escores ou marcadores, isoladamente, devem justificar seu uso; e os pacientes com instabilidade hemodinâmica são os mais beneficiados. Além disto, deve-se avaliar cada caso em relação ao risco de sangramento, especialmente no sistema nervoso central.Palavras-chave: fibrinolíticos; embolia pulmonar; hemorragia.