A psicologia pode ser uma ciência do cérebro?

Abstract

Refletir sobre uma psicologia do cérebro não faria sentido sem levar em conta um conjunto de práticas mais ou menos recentes e que cercam o campo vasto das neurociências. É consenso na literatura que a revolução tecnológica das neuroimagens contribuiu à exploração do sistema nervoso central e ao tratamento de questões ligadas à prática clínica em neuropsicologia, por exemplo. Contudo, a observação do debate teórico-conceitual em torno das neurociências não tem demonstrado um desenvolvimento equivalente ao que se tem obtido em ramos mais aplicados da pesquisa neurocientífica. O desenvolvimento de um espectro de teorias distribuídas nos polos da clássica dicotomia entre globalismo e localizacionismo tem dificultado a conciliação entre a análise experimental do comportamento e as neurociências. Todavia, a constituição de uma análise funcional do comportamento pode ter sua eficácia enormemente suplementada pela consideração das variáveis biológicas que lhe são subjacentes. Esta suplementaridade entre o conhecimento do analista do comportamento e as neurociências parece conduzir para um necessário comprometimento da psicologia comportamental com a pesquisa biológica.

Two challenges of a selectionist analogy to the theory of selection by consequences

“…Nevertheless, for a satisfactory level of integration with other natural sciences that may provides supplementary analysis (Donahoe, 1996;Santana & Seixas, 2012) to behavioral phenomena. Behavior analysts should pursue a way to cross behavioral data with in vivo organism modifications by measuring critical aspects of chemical and electrophysiology (Lucas, Chen & Richter-Levin, 2013) or by approaching possible retention mechanisms that might occur on epigenetic level (Guan, Xie & Ding, in press;Lipsky, 2013).…”