“…A bibliografia especializada na análise dos grandes proprietários de terra privilegia a representação patronal e suas entidades em contextos nacional (Bruno, 1997(Bruno, , 2009Mendonça, 2009) ou regionais (Heinz, 1991;Gasparotto, 2016;Costa, 2019), sua ação política em momentos de tensões sociais e grandes disputas (Da Ros, 2012), a atuação destes grupos no parlamento, de modo especial pela chamada bancada ruralista (Vigna, 2007;Cruz, 2015;Carneiro, 2020; dentre outros), sua relação com a agricultura familiar (Bruno, 2016;Sauer, 2008), com o tema ambiental e com comunidades e povos tradicionais (Bruno, 2017;Rauber, 2021), a construção de trajetórias de grupos específicos e o acúmulo de capitais cultural, simbólico e social (Grijó, 1998;Piccin, 2015) e a formação política do agronegócio ao longo do tempo (Pompeia, 2021). Mas poucos são os trabalhos que se dedicam a analisar a construção das identidades e representações sociais do patronato rural, tendo em vista as mobilizações agenciadas por eles, com destaque para Carneiro (2008) e Da Ros (2009.…”