O objetivo deste trabalho foi monitorar a qualidade da água e avaliar o crescimento do tambaqui (Colossoma macropomum) sob o efeito da restrição alimentar e de diferentes frequências alimentares, no sistema de recirculação para aquicultura RAS. A partir de um delineamento experimental em blocos casualizado, a restrição alimentar foi avaliada a partir de três grupos (blocos): TR7 (Controle) = alimentação diária sem restrição (7 vezes por semana); TR6 = alimentação seis dias seguidos com um dia de restrição (6 vezes por semana); TR5 = alimentação durante cinco dias seguidos com dois dias de restrição (5 vezes por semana). Para a frequência alimentar os grupos (tratamentos) foram: TF1 = 1x/dia (08:00); TF2 = 2x/dia (08;00 e 17:00); TF3 = 3x/dia (08:00, 12:00 e 17:00); TF4 = 4x/dia (08:00, 11:00, 14:00 e 17:00). Ao final do período experimental de 30 dias, foi observado que os blocos e os tratamentos não apresentaram capacidade de influenciar negativamente nos parâmetros de qualidade da água, os quais foram similares ao recomendado para a criação de tambaqui em sistema intensivo. Com relação ao desempenho zootécnico é possível afirmar que a espécie, desde que criada na modalidade RAS, deve ser alimentada todos os dias, não menos que duas vezes. Ainda, não é recomendado o uso da restrição alimentar como ferramenta de economicidade para a criação de juvenis de tambaqui em sistema intensivo de água clara.