“…Além do carvão ativado, que é o adsorvente usualmente utilizado no tratamento das águas residuárias e de abastecimento público, outros adsorventes podem ser aplicados com o objetivo de remover os compostos farmacológicos e poluentes emergentes, tais como, argilas, sílicas gel, resíduos de produção agroindustrial, entre outros (BACCAR et al, 2012;SILVA, 2015;PAREDES et al, 2016;SARKER, et al, 2018;VIDOVIX et al, 2019;POLONIO et al, 2020;SOUZA, et al, 2021). Entre os trabalhos analisados encontraram-se artigos de revisão de literatura que abrangem diversos tipos de adsorventes para o tratamento de muitos poluentes industriais, como metais, corantes, arsênico, poluentes farmacêuticos, fenol, entre outros (SANTOS e AZEVEDO, 2019;FARIAS et al, 2022;FORGACS et al, 2004;MAIA et al, 2021;CHEN et al, 2022;RAJENDRAN et al, 2022;LIU e ZHANG, 2022;SULTANA et al, 2021). Esses trabalhos tentaram aglutinar essas informações em bloco apesar da grande variedade de metodologias de preparação dos adsorventes e diferenças nas variáveis do processo de adsorção (adsorvente, tempo de contato, temperatura, pH, concentração de adsorbato, tipo de reator), variáveis que afetam a eficiência da retirada desses poluentes o que dificulta as conclusões desses estudos, que são voltados mais para a tendência do estudo do processo de adsorção, sempre tentado buscar um adsorvente de custo menos elevado e efetivo para cada poluente, buscando a substituição posterior dos utilizados nos processos industriais.…”