“…Este sistema o doutor não rejeitou sem ter severamente o estudado; mas de repente ele se convence de tão importantes assuntos, como se nós somos os párias de uma idiota cega chamada Natureza, ou os filhos de um Deus onisciente e infinitamente bom" (tradução livre; apud Furniss 2010). Na verdade, apesar do criticismo de Coleridge, pelos escritos de Hutton percebemos que a sua ideia central é a de uma natureza onipotente e infinitamente boa, uma ideia que impregnaria, por exemplo, os escritos de Wordsworth em sua fase mais fér-til (Furniss 2010). De fato, paralelos à interpretação huttoniana do sentimento de Sublime na natureza podem ser encontrados por todo "O Prelúdio" de Wordsworth, como por exemplo, no Livro XIII, ao falar sobre a Natureza (tradução livre): "(...) antes que a mente se deixe intoxicar Por objetos do presente, e pela dança agitada Das coisas que passarão, uma demonstração delicada De objetos que resistem (...)" (Wordsworth 1805, Livro XIII) ministas, onde a natureza funcionaria por meio de relações causais compreensíveis pela aplicação da razão humana (Tomkeieff 1949).…”