A satisfação do usuário com a atenção básica à saúde: um olhar sobre o acesso e o acolhimento na perspectiva de quem é cuidado

Transição do cuidado de usuários com doenças crônicas do serviço de emergência para a casa: continuidade do cuidado na rede de atenção à saúde

“…As doenças respiratórias crônicas também representam um dos maiores problemas de saúde pública pois, no mundo, são responsáveis por 4,2 milhões de óbitos anuais e representam cerca de 7% da mortalidade global (SORIANO, et al;OPAS, 2017b), contribuindo de forma intensa com uma elevada carga de doença mundial. Porém, recebem menos atenção que os outros três grandes grupos de DCNT já citados nesta introdução (SORIANO, et al;BERAN, et al;2015).…”

“…(OLIVEIRA, 2008; Inúmeros motivos pela busca constante dos serviços de emergência podem ser citados, tais como: a baixa resolutividade das UBS; limitada disponibilidade de especialistas, exames e medicamentos; dificuldade de acesso devido à marcação de consultas e agenda limitada; filas longas de espera para consultas e horários restritos de atendimento, bem como a percepção dos usuários de atendimento de forma rápida e fácil no serviço de emergência, o que acaba estremecendo a relação da população para com a UBS. Observa-se ainda que, após conseguir atendimento, nem sempre o usuário retorna à UBS para realizar continuidade dos cuidados, exceto quando o mesmo está inserido em algum programa de continuidade específico, o que acarreta em falha da rede e descontinuidade do cuidado (GARCIA & REIS, 2014;GOMIDE;VIDAL;.…”