A saúde na Amazônia Legal – Evolução recente e desafios em perspectiva comparada

Abstract

de pesquisadores brasileiros para desenvolver um plano de ações para a Amazônia brasileira. Nosso objetivo é que a região tenha condições de alcançar um patamar maior de desenvolvimento econômico e humano e atingir o uso sustentável dos recursos naturais em 2030.

Fatos da Amazônia: Socioeconomia

“…Em seguida, estavam Acre (74,8) e Amapá (74,7). As expectativas de vida mais baixas estavam em Rondônia (71,9 anos) e Maranhão (71,4 anos) [46] (Figura 53) (Rocha et al 2021). [46] Mais informações sobre estudo do AMZ2030 em: https://amazonia2030.org.br/a-saude-na--amazonia-legal-evolucao-recente-e-desafios-em-perspectiva-comparada/ Figura 53.…”

“…Expectativa de vida ao nascer (ano) nos estados da Amazônia Legal e Brasil, 2019 A taxa bruta de mortalidade foi igual a 478 óbitos por 100 mil habitantes na Amazônia Legal e atingiu 660 óbitos por 100 mil habitantes no restante do Brasil no triênio 2017-2019 (Figura 54) -um aumento em relação ao período anterior (2008)(2009)(2010) em ambos os territórios. Dessa maneira, ocorreu um aumento relativamente maior da taxa bruta de mortalidade na Amazônia Legal (Rocha et al 2021).…”

“…A taxa de mortalidade ajustada [47] decresceu no Brasil entre 2017-2019 em relação ao período anterior, mas subiu na Amazônia Legal: 551,5 óbitos por 100 mil habitantes (Figura 54) (Rocha et al 2021).…”

“…Apesar do avanço entre 2017 e 2019, o número de médicos por mil habitantes na Amazônia Legal (1,02) foi igual à metade da observada no restante do país (2,02). A disponibilidade de profissionais de enfermagem [49] também aumentou na região no mesmo período, com 4,3 enfermeiros por mil habitantes, mas ainda abaixo da taxa das outras regiões brasileiras (5,26 enfermeiros por mil habitantes) (Figura 56) (Rocha et al 2021).…”

“…Entre 2008 e 2019, a taxa de mortalidade por causas não comunicáveis [50] diminuiu na Amazônia Legal no mesmo nível do restante do Brasil (Rocha et al 2021). Já a taxa de óbitos por doenças cardiovasculares diminuiu no mesmo período, mas ainda era maior que a de outras regiões do país.…”