Objetivo: avaliar e classificar o risco de quedas em puérperas pós-cesárea. Métodos: estudo transversal descritivo, conduzido em um hospital público do Distrito Federal, Brasil de outubro a dezembro de 2017 envolvendo 222 puérperas. Resultados: as puérperas tinham em média 29 anos (±6,1); 64,9% (n=144) tinham ensino médio completo; 42,7% (n=95) eram do lar, 80% (n=177) possuía idade gestacional entre 37 e 41 semanas. 42,3% (n=94) tinha baixo risco para quedas e em 57,6% (n=128) verificaram-se risco médio e alto de quedas para maioria dos casos, sendo as primeiras 30 horas pós-cesárea o período com maior risco. A aplicação da Escala Morse para avaliação do risco de quedas demonstrou maiores proporções entre risco médio e alto de quedas. Conclusão: verificou-se a importância em avaliar rotineiramente o risco de quedas na população estudada a fim de instituir medidas que minimizem a ocorrência desse evento. Recomenda-se estender esses achados a outros serviços no Brasil e no mundo a fim de prevenir quedas e promover a segurança na assistência obstétrica de puérperas pós-cesárea, sobretudo ao realizarem a primeira deambulação.