A utilização da abordagem familiar por residentes multiprofissionais em saúde: estudo de caso

Abstract

Objetivou-se descrever o empreendimento da abordagem familiar, por meio de um trabalho interprofissional, em um centro de saúde escola na Atenção Básica à Saúde/Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo de caso descritivo sobre a abordagem familiar, utilizando-se como referencial teórico-metodológico o Modelo Calgary de Avaliação Familiar. Foram realizadas visitas domiciliares para engajamento, avaliação e intervenção, tendo em vista a abordagem a estrutura, desenvolvimento e funcionalidade da família. Foram empregados os instrumentos: Genograma e Ecomapa, Estágio de Ciclo de Vida Familiar e Apgar. Identificados como problemas crenças disfuncionais relacionadas ao cuidado da saúde; comunicação disfuncional entre os membros; ausência de referência de autoridade para os adolescentes; conflito importante entre os progenitores. O plano de intervenções foi composto por validação das demandas pelos membros da família; orientações técnicas sobre prevenção, promoção e recuperação da saúde e sobre comunicação assertiva. Como a reflexão sobre os papéis exercidos no intuito de trabalhar a responsabilização dos progenitores. Acredita-se que a abordagem familiar executada por equipe multiprofissional se constitui como estratégia alternativa capaz de auxiliar na reversão do modelo hegemônico de saúde, fortalecendo a integralidade do cuidado na Atenção Básica preconizada pelo Sistema Único de Saúde.

Auriculoterapia como terapêutica integrativa na promoção da saúde mental em usuários da atenção primária à saúde com queixa de ansiedade: um estudo de métodos mistos

“…Neste estudo, observou-se que os conflitos familiares afetaram a qualidade de vida e a satisfação com a saúde de alguns participantes. Sabe-se que a família é concebida como um sistema social organizado, onde as pessoas se inter-relacionam em um espaço e tempo, compartilham uma relação de cuidado, estabelecem vínculos afetivos, de convivência e parentesco consanguíneo ou não (FIOMARI et al, 2021).…”