A articulação temporomandibular (ATM) é complexa e suscetível a várias condições, como disfunções, traumas e alterações degenerativas. A disfunção temporomandibular (DTM) afeta cerca de 10-15% da população. Luxações condilares podem ocorrer durante atividades normais, levando a complicações que impactam a qualidade de vida, como distúrbios do sono, baixa autoestima e depressão. Dessa forma, buscou-se apresentar as principais características da luxação da articulação temporomandibular, destacando os principais fatores etiológicos, achados clínicos e de imagem, diagnóstico, complicações e os tipos de tratamento. Realizada revisão narrativa, elaborada por meio da análise de fonte de evidências encontradas, sendo incluídos 30 artigos que tiveram seus dados criteriosamente interpretados e referenciados. Evidenciou-se a partir da referência selecionada que a luxação da ATM resulta de uma interação complexa de fatores, como trauma físico, anomalias anatômicas, hábitos parafuncionais e condições médicas associadas, manifestando-se com sintomas como dor, travamento mandibular e limitações funcionais. O diagnóstico combina anamnese, exame físico e exames de imagem para identificar alterações estruturais. As complicações incluem instabilidade articular, degeneração do disco e impactos psicossociais, requerendo uma abordagem terapêutica multidisciplinar que varia desde medidas conservadoras até intervenções cirúrgicas, enfatizando a importância de uma abordagem holística e personalizada para o tratamento eficaz da luxação da ATM. Sendo assim, a luxação da ATM é uma condição complexa que requer avaliação individualizada e tratamento interdisciplinar, visando aliviar os sintomas, restaurar a função mandibular e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.