RESUMO: Objetivou-se avaliar a dor e sintomas associados em idosos com câncer em cuidados paliativos em domicílio. Estudo quantitativo de corte transversal, realizado com 33 idosos, no município de Foz do Iguaçu, estado do Paraná, no período de janeiro a maio de 2015, por meio do Edmonton Symptom Assessment System e analisados pela estatística descritiva. Os idosos tinham a idade prevalente na sexta década de vida (60 a 69 anos), em sua maioria mulheres, casadas, com câncer de mama, baixa renda e baixa escolaridade, e portadoras de outras doenças associadas ao câncer. Verificou-se que 90,1% dos pacientes referem dor moderada, em queimação, diária e contínua no local acometido pelo tumor. Os sintomas associados à dor foram ansiedade, cansaço, depressão e redução do bem-estar. Conclui-se que é necessária a readequação das medidas para controle da dor e sintomas e maior investimento de gestores em saúde para possibilitar melhor assistência paliativa em domicílio. DESCRITORES: Idosos; Cuidados paliativos; Manejo da dor; Assistência domiciliar; Enfermagem.
ESCALA MULTIDIMENSIONAL NA AVALIAÇÃO DA DOR E SINTOMAS DE IDOSOS EM CUIDADOS PALIATIVOS
ESCALA MULTIDIMENSIONAL DE EVALUACIÓN DEL DOLOR Y SÍNTOMAS EN ANCIANOS EN CUIDADOS PALIATIVOSRESUMEN: La finalidad fue evaluar el dolor y síntomas asociados en ancianos con cáncer en cuidados paliativos en domicilio. Estudio cuantitativo de cohorte trasversal, desarrollado con 22 ancianos en la ciudad de Foz do Iguaçu, estado de Paraná, Brasil desde enero hasta mayo del 2015 mediante el Edmonton Symptom Assessment System y analizados mediante estadística descriptiva. La edad prevalente de los ancianos era entre 60 y 69 años, la mayoría era mujer, casada, con cáncer de mama, baja renta y baja escolaridad, y portadoras de otras enfermedades asociadas al cáncer. Se verificó que 90.1% de los pacientes indican dolor moderado, en quemazón, diario y continuo en el sitio acometido por el tumor. Los síntomas asociados al dolor fueron ansiedad, cansancio, depresión y reducción del bienestar. Se concluye que es necesaria la readecuación de las medidas para control del dolor y síntomas y mayor inversión de gestores en salud para posibilitar mejor atención paliativa en domicilio.