“…Os familiares recebem uma sobrecarga devido às demandas do seu ente enfermo, no caso da esquizofrenia, com frequente moderada a grave limitação de convívio social e capacidade laboral, além de dificuldades como acompanhamento contínuo e perpétuo e encargos econômicos. 11,12,14,15 Hoje é preconizado pelas estratégias de saúde brasileira que o tratamento do doente mental seja realizado preferencialmente na comunidade 16,17,18 . Após décadas do movimento de luta antimanicomial, no sentido de promover a inserção de pessoas com os chamados transtornos mentais graves no convívio familiar e social (diminuição do número de hospitais de longa permanência ou asilos), em paralelo à expansão da rede de Atenção Primária à Saúde (APS), impôs-se a estruturação de Redes de Atenção Psicossocial 19,20 : espaços territoriais complexos e integrados formados por desde residências terapêuticas aos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) preparados para curtas internações ou atenção/ dia 19 .…”