A má oclusão de Classe II tem sido considerada uma entidade clínica distinta formada por uma série de características singulares que a distinguem do resto das más oclusões. Existem diversas possibilidades terapêuticas para o tratamento da má oclusão de Classe II, a escolha do método dependerá de uma série de fatores inclusive em relação à biomecânica utilizada, para diminuir efeitos colaterais indesejáveis e resultados mais previsíveis. Deste modo o objetivo desta pesquisa foi dissertar sobre o tratamento da má oclusão da Classe II sem extrações. A pesquisa foi composta por uma revisão bibliográfica. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, inglês e espanhol, que retratassem o tratamento da má oclusão da Classe II sem extrações, e publicados preferencialmente nos últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram outros tipos de má oclusão, ou má oclusão com extração, ou que tivessem mais de 10 anos de publicação. Os métodos para tratamento da má oclusão Classe II são aparelhos pêndulo, Herbst, Forsus, distalizador de Carriere, desgates interproximais, uso de elásticos intermaxilares de Classe II e dispositivos de ancoragem temporária assim como aparelhagem do tipo alinhadores. A tendência para a correção da má oclusão de Classe II sem extrações é a utilização de aparelhos ortopédicos funcionais fixos que não dependam da colaboração dos pacientes. A pesquisa nos faz concluir que os propulsores mandibulares são uma ótima escolha para a correção da Classe II devido sua eficácia e tempo de tratamento reduzido. E que o uso do aparelho Jasper Jumper, quando utilizado conjuntamente ao aparelho fixo, promove a correção da má oclusão de Classe II, divisão 1, nos pacientes em início do tratamento