Abordagem terapêutica para a prevenção das complicações da doença hepática gordurosa não alcoólica em obesos: revisão narrativa

Abstract

Objetivo: Discutir, através de uma revisão narrativa, a prevenção das complicações da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) em pacientes obesos e apresentar as possíveis intervenções terapêuticas. Revisão bibliográfica: A DHGNA representa uma manifestação da obesidade e dos componentes da síndrome metabólica, associada ao sedentarismo e aos hábitos alimentares inapropriados, que são caracterizados pela alta ingestão calórica. O tratamento consiste primordialmente na mudança de estilo de vida, tendo como pilares fundamentais hábitos alimentares e a atividade física. As principais opções terapêuticas descritas na literatura são mudança de estilo de vida, terapia farmacológica e cirurgia bariátrica. A terapia medicamentosa é indicada para todos os pacientes por reduzir a progressão da doença. Os medicamentos que mostraram melhora significativa na fibrose com eficácia elevada e segurança a longo prazo são pioglitazona e liraglutida, enquanto a maioria dos outros fármacos permanecem com baixos níveis de evidência. Considerações Finais: O manejo terapêutico mais eficaz da DHGNA baseia-se na alimentação adequada e na prática regular de atividade física a longo prazo.

Nutrition, obesity and their relationship with liver diseases

“…In Honduras, there is little information on the prevalence of this disease; In 2015, according to the statistical study of the ten most frequent causes of death in Honduras, liver diseases, including NAFLD, were in sixth place. (8) Ecuador, despite Salud, Ciencia y Tecnología -Serie de Conferencias. 2024; 3:562 2 having high statistics (40 %)of people with obesity, deaths from diseases related to non-alcoholic fatty liver, is in tenth place of the most relevant causes of the year 2018.…”

A Esteatose Hepática E Sua Relação Com a Obesidade, Com Os Métodos Diagnósticos E as Formas De Tratamento: Uma Revisão De Literatura

“…A relação da DHGNA com a diabetes Mellitus do tipo 2 também se encontra presente no trabalho de Simão et al 7 e Silva et al 8 . Os autores estabelecem a associação por se tratar de uma condição que está ligada à SM, como já introduzido por Ott-Fontes et al 5 .…”

“…Finalmente, no que concerne às principais formas de tratamento, a mudança na dieta/estilo de vida foi mencionada de modo unânime pelas pesquisas que se concentraram neste ponto. Simão et al 7 sugerem que a dieta mediterrânea e a dieta low-carb podem ser alternativas eficientes. No caso da primeira, por ser rica em fibras e ácidos graxos poli-insaturados e, na segunda, pela capacidade de se reduzir o perfil lipídico.…”

“…Outras intervenções identificadas dizem respeito às terapias farmacológicas, às cirurgias bariátricas e aos antioxidantes e hipolipemiantes. No entanto, como afirmam Ott-Fontes et al 5 , Simão et al 7 e Miquelito et al 10 , o método menos agressivo e com mais chances de ser bem sucedido é ter hábitos de vida saudáveis e a prática de atividades físicas.…”