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A proposta desta obra tem sua gênese no Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacionais no âmbito da educação Básica (GEPPEB), cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e liderado pela Professora Doutora Valdivina Alves Ferreira, no âmbito do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Católica de Brasília. Os incentivos, orientações e estudos realizados pelos membros do GEPPEB possibilitaram a estruturação e sistematização dessa obra juntamente com os seus organizadores que são pesquisadores doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Educação. Ressaltamos ainda as contribuições de pesquisadores convidados a exporem os resultados de suas investigações, colaborando assim para as discussões que norteiam o objetivo do GEPPEB. A obra compreende um conjunto de publicações que privilegiam resultados de pesquisas que abordam as políticas públicas educacionais e as práticas educativas. Estão presentes em seus capítulos temáticas importantes que permeiam os debates contemporâneos acerca dos desafios educacionais. Os capítulos mostram resultados que transitam desde a gestão democrática, enquanto proposta e desenvolvimento de um sistema nacional de educação, perpassando a avaliação comparada, as competências digitais, avaliação de larga escala, financiamento da educação, políticas da educação profissional, planos de educação e outros temas sempre na perspectiva teórica metodológica que acompanha e embasa as discussões sobre a educação na contemporaneidade. No primeiro capítulo, Carine Alencar, Tiago Thomaz e Dienner Silva buscam descrever o desenvolvimento das políticas educacionais brasileiras, bem como avaliar a gestão democrática em seus processos decisórios. Os autores discutem que esse tema possui diversas perspectivas, conceitos e cenários, influenciados fortemente por distintos marcos regulatórios. No segundo capítulo, Alessandro Aveni e Lúcio Pinho Filho relatam os resultados de análises comparadas e de indicadores da educação empreendedora na Europa. A análise mostra que as estratégias implementadas para educação empreendedora não se adequam aos desafios da sociedade. No terceiro capítulo, Ana Carolina Hee e Marli Melo objetivam apresentar a influência das tecnologias digitais no comportamento e desenvolvimento humano e analisar as relações da evolução educacional brasileira frente às recentes demandas. As autoras concluem que a educação deve ser o agente transformador capaz de formar indivíduos e promover o desenvolvimento de suas infinitas capacidades de ser, estar e agir. No quarto capítulo, Celismar Cavalcante, Luana Lopes e Valdivina Ferreira analisam os aspectos presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que podem gerar reflexos para a construção da gestão da sala de aula dos anos finais do Ensino Fundamental. A pesquisa propiciou um olhar mais apurado sobre os possíveis caminhos na busca de superação de desafios e construção de novos rumos a partir da BNCC para o desenvolvimento de práticas que fortaleçam a gestão na sala de aula, compatível com as especificidades desta etapa da educação básica. No quinto capítulo, Juliana Pequeno, Valdivina Ferreira e Wagner Pequeno analisam e discutem os avanços na qualidade de educação no Distrito Federal, com base nos resultados quantitativos das avaliações de larga escala antes da Pandemia da Covid-19 (2017-2019). A pesquisa possibilita uma análise sobre os parâmetros de qualidade identificados a partir do sistema de avaliação em grande escala na educação do Distrito Federal. No sexto capítulo, Johnny Ferreira e Valdivina Ferreira procuraram refletir sobre o uso do dinheiro a partir da educação financeira. Os autores argumentam que a Educação Financeira é uma disciplina que possibilita compreender como funciona o dinheiro, tanto em nível do país quanto em nível individual ou familiar, e que fornece as ferramentas necessárias para realizar uma gestão adequada das finanças pessoais e garantir uma boa qualidade do presente e do futuro. No sétimo capítulo, Valdivina Ferreira apresenta o resultado de um estudo teórico cujo objetivo consiste em evidenciar algumas contribuições da teoria das formações por etapas das ações mentais à organização do ensino escolar. O texto apresenta os principais elementos discutidos nos trabalhos realizados pela pesquisadora russa Talízina em sua obra Psicologia de La Ensenanza. No oitavo capítulo, Rosemeire Leocádio e Ana Paula Sousa trazem um breve panorama sobre a Educação Profissional e Tecnológica, analisando algumas das principais políticas públicas que tratam do tema até a criação dos Institutos Federais. Nas análises, as autoras concluem que a educação profissional sempre foi pensada em atender de forma mais rápida e efetiva aos interesses da economia. No nono capítulo, Danilo da Costa e Valdivina Ferreira exploram as evidências em publicações que relatam os desafios da educação brasileira contemporânea acerca das políticas públicas e das práticas educativas. Os principais achados mostram o quanto as políticas públicas se fazem necessárias quando se discute sobre educação. No décimo capítulo, André Farias, Flávia Paniago e James Santos contextualizam sobre a possibilidade de aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas à prática docente da Pedagogia. Os autores concluíram que a Aprendizagem Baseada em Problemas é uma técnica pedagógica que também pode ser aplicada no processo de ensino e aprendizagem de estudantes de Pedagogia, uma vez que ela oferece potencial para ajudar os futuros pedagogos a se tornarem pensadores reflexivos e flexíveis, de modo que possam utilizar o aprendizado para a construção de conhecimento ativo e reflexivo para a ação. No décimo primeiro capítulo, Roberval Furtado, Valdivina Ferreira e Vasti Soares refletiram acerca dos aspectos históricos concernentes aos planos de educação no Brasil, desde o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 ao PNE 2014-2024. Os autores buscaram pautar a temática desses importantes instrumentos de planejamento da área educacional a partir do cenário apresentado e promover reflexões e novas indagações na perspectiva de que possam contribuir para a melhoria da qualidade da educação nacional de forma sistêmica. No décimo segundo capítulo, Thiago Cianni analisa o efeito dos pares entre alunos da educação básica matriculados em escolas com gestão privada que participam de programas de vale escolar. Para tanto, o autor contextualiza as eventuais contribuições do efeito dos pares em programas de vale escolar na educação básica brasileira ao integrar alunos de distintas classes sociais em um mesmo ambiente escolar. Assim, diante da complexidade do mundo contemporâneo, sobretudo nos esforços de efetivação e ampliação das discussões acerca das políticas públicas de educação, apresentamos uma obra que visa, em seu escopo, dialogar com diversos sujeitos do contexto educacional. A obra tem como fundamento a identificação dos problemas basilares que demarcam e circundam a realidade brasileira, tornando a efetivação das políticas um desafio que se configura na esfera administrativa, docente e principalmente no contexto do ambiente escolar. Por fim, desejamos uma leitura proveitosa, que esse material seja significativo e que possa contribuir com pesquisas futuras, análise do presente e propostas de efetivação de políticas educacionais no cenário complexo da educação brasileira contemporânea. Boa Leitura! Os organizadores.
A proposta desta obra tem sua gênese no Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacionais no âmbito da educação Básica (GEPPEB), cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e liderado pela Professora Doutora Valdivina Alves Ferreira, no âmbito do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Católica de Brasília. Os incentivos, orientações e estudos realizados pelos membros do GEPPEB possibilitaram a estruturação e sistematização dessa obra juntamente com os seus organizadores que são pesquisadores doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Educação. Ressaltamos ainda as contribuições de pesquisadores convidados a exporem os resultados de suas investigações, colaborando assim para as discussões que norteiam o objetivo do GEPPEB. A obra compreende um conjunto de publicações que privilegiam resultados de pesquisas que abordam as políticas públicas educacionais e as práticas educativas. Estão presentes em seus capítulos temáticas importantes que permeiam os debates contemporâneos acerca dos desafios educacionais. Os capítulos mostram resultados que transitam desde a gestão democrática, enquanto proposta e desenvolvimento de um sistema nacional de educação, perpassando a avaliação comparada, as competências digitais, avaliação de larga escala, financiamento da educação, políticas da educação profissional, planos de educação e outros temas sempre na perspectiva teórica metodológica que acompanha e embasa as discussões sobre a educação na contemporaneidade. No primeiro capítulo, Carine Alencar, Tiago Thomaz e Dienner Silva buscam descrever o desenvolvimento das políticas educacionais brasileiras, bem como avaliar a gestão democrática em seus processos decisórios. Os autores discutem que esse tema possui diversas perspectivas, conceitos e cenários, influenciados fortemente por distintos marcos regulatórios. No segundo capítulo, Alessandro Aveni e Lúcio Pinho Filho relatam os resultados de análises comparadas e de indicadores da educação empreendedora na Europa. A análise mostra que as estratégias implementadas para educação empreendedora não se adequam aos desafios da sociedade. No terceiro capítulo, Ana Carolina Hee e Marli Melo objetivam apresentar a influência das tecnologias digitais no comportamento e desenvolvimento humano e analisar as relações da evolução educacional brasileira frente às recentes demandas. As autoras concluem que a educação deve ser o agente transformador capaz de formar indivíduos e promover o desenvolvimento de suas infinitas capacidades de ser, estar e agir. No quarto capítulo, Celismar Cavalcante, Luana Lopes e Valdivina Ferreira analisam os aspectos presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que podem gerar reflexos para a construção da gestão da sala de aula dos anos finais do Ensino Fundamental. A pesquisa propiciou um olhar mais apurado sobre os possíveis caminhos na busca de superação de desafios e construção de novos rumos a partir da BNCC para o desenvolvimento de práticas que fortaleçam a gestão na sala de aula, compatível com as especificidades desta etapa da educação básica. No quinto capítulo, Juliana Pequeno, Valdivina Ferreira e Wagner Pequeno analisam e discutem os avanços na qualidade de educação no Distrito Federal, com base nos resultados quantitativos das avaliações de larga escala antes da Pandemia da Covid-19 (2017-2019). A pesquisa possibilita uma análise sobre os parâmetros de qualidade identificados a partir do sistema de avaliação em grande escala na educação do Distrito Federal. No sexto capítulo, Johnny Ferreira e Valdivina Ferreira procuraram refletir sobre o uso do dinheiro a partir da educação financeira. Os autores argumentam que a Educação Financeira é uma disciplina que possibilita compreender como funciona o dinheiro, tanto em nível do país quanto em nível individual ou familiar, e que fornece as ferramentas necessárias para realizar uma gestão adequada das finanças pessoais e garantir uma boa qualidade do presente e do futuro. No sétimo capítulo, Valdivina Ferreira apresenta o resultado de um estudo teórico cujo objetivo consiste em evidenciar algumas contribuições da teoria das formações por etapas das ações mentais à organização do ensino escolar. O texto apresenta os principais elementos discutidos nos trabalhos realizados pela pesquisadora russa Talízina em sua obra Psicologia de La Ensenanza. No oitavo capítulo, Rosemeire Leocádio e Ana Paula Sousa trazem um breve panorama sobre a Educação Profissional e Tecnológica, analisando algumas das principais políticas públicas que tratam do tema até a criação dos Institutos Federais. Nas análises, as autoras concluem que a educação profissional sempre foi pensada em atender de forma mais rápida e efetiva aos interesses da economia. No nono capítulo, Danilo da Costa e Valdivina Ferreira exploram as evidências em publicações que relatam os desafios da educação brasileira contemporânea acerca das políticas públicas e das práticas educativas. Os principais achados mostram o quanto as políticas públicas se fazem necessárias quando se discute sobre educação. No décimo capítulo, André Farias, Flávia Paniago e James Santos contextualizam sobre a possibilidade de aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas à prática docente da Pedagogia. Os autores concluíram que a Aprendizagem Baseada em Problemas é uma técnica pedagógica que também pode ser aplicada no processo de ensino e aprendizagem de estudantes de Pedagogia, uma vez que ela oferece potencial para ajudar os futuros pedagogos a se tornarem pensadores reflexivos e flexíveis, de modo que possam utilizar o aprendizado para a construção de conhecimento ativo e reflexivo para a ação. No décimo primeiro capítulo, Roberval Furtado, Valdivina Ferreira e Vasti Soares refletiram acerca dos aspectos históricos concernentes aos planos de educação no Brasil, desde o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 ao PNE 2014-2024. Os autores buscaram pautar a temática desses importantes instrumentos de planejamento da área educacional a partir do cenário apresentado e promover reflexões e novas indagações na perspectiva de que possam contribuir para a melhoria da qualidade da educação nacional de forma sistêmica. No décimo segundo capítulo, Thiago Cianni analisa o efeito dos pares entre alunos da educação básica matriculados em escolas com gestão privada que participam de programas de vale escolar. Para tanto, o autor contextualiza as eventuais contribuições do efeito dos pares em programas de vale escolar na educação básica brasileira ao integrar alunos de distintas classes sociais em um mesmo ambiente escolar. Assim, diante da complexidade do mundo contemporâneo, sobretudo nos esforços de efetivação e ampliação das discussões acerca das políticas públicas de educação, apresentamos uma obra que visa, em seu escopo, dialogar com diversos sujeitos do contexto educacional. A obra tem como fundamento a identificação dos problemas basilares que demarcam e circundam a realidade brasileira, tornando a efetivação das políticas um desafio que se configura na esfera administrativa, docente e principalmente no contexto do ambiente escolar. Por fim, desejamos uma leitura proveitosa, que esse material seja significativo e que possa contribuir com pesquisas futuras, análise do presente e propostas de efetivação de políticas educacionais no cenário complexo da educação brasileira contemporânea. Boa Leitura! Os organizadores.
Disponível em: < https://revistas2.uepg.br/index.php/teias A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (2020) E A DESCONSTRUÇÃO DE UMAPROPOSTA EDUCACIONAL INCLUSIVA: Os impactos conceituais e estruturais no processo de inclusão do aluno público-alvo da Educação Especial. RESUMO:As discussões em torno da inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial (PAEE) é tema polêmico para o cenário educacional. No ano de 2020, surge no contexto educacional brasileiro a apresentação de um documento legal que versa sobre a implantação de uma nova política para a Educação Especial, a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida (PNEE). Fundamentada em uma abordagem que promove nova ênfase à inclusão radical e amparada no discurso de que essa inclusão não vem proporcionando benefícios a todos os alunos PAEE, a PNEE (2020) traz consigo uma proposta de adequação ao delineado pela política educacional vigente (BRASIL, 2008), no que concerne ao conceito e estruturação da Educação Especial e da Educação Inclusiva. A nova política amplia as possibilidades de inclusão, assegurando que dessa forma garante o direito a permanência e aprendizagem dos alunos PAEE. Diante deste fato, e, considerando a perspectiva inclusiva adotada em sua formulação, é pertinente a reflexão acerca do que realmente se evidencia nessa proposta, assim como dos impactos dessa política no processo de inclusão da pessoa com deficiência nas classes comuns do ensino regular. A metodologia eleita para esta pesquisa é de natureza qualitativa, do tipo bibliográfica e documental, e abordagem descritiva e explicativa. Para subsídio teórico deste estudo, teve-se como base autores como Plestch (2020), Glat (2018), Kassar e Rebelo ( 2018) Mantoan (2015), Mendes (2010), Heredero (2010), entre outros, que pesquisam sobre a Educação Especial e a Educação Inclusiva. Como objetivo buscou-se analisar a proposta educacional delineada na PNEE (2020) e os impactos gerados frente ao atual paradigma da Educação Inclusiva que ampara a inclusão de alunos PAEE. Como resultado desta pesquisa, conclui-se que a proposta descrita na PNEE (2020) se mostra antagônica ao preceituado na PNEEPEI (2008), que garante a equidade e propicia a igualdade de oportunidades no espaço escolar. Ao consolidar a Educação Especial como uma nova modalidade escolar, que agrega espaços educacionais especializados, a PNEE (2020) causa o esmaecimento do direito da pessoa com deficiência à educação na escola regular e o fortalecimento de atitudes discriminatórias.
Resumo: Analisam-se ações pedagógicas realizadas no ensino de Matemática a estudantes cegos, a partir da interação entre a Educação Especial e o Ensino Regular. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivo-exploratória, de caráter documental. Fundamentada na Teoria Histórico-Cultural, se efetivou em um Centro de Atendimento Educacional Especializado na área da deficiência visual. Utilizaram-se para a coleta de dados fichas de registro e diálogos escritos e gravados em áudios, coletados entre os sujeitos participantes. Os resultados mostram: (a) as interações realizadas entre a Educação Especial e o Ensino Regular ampliam as ações de ensino e aprendizagem da Matemática aos estudantes com deficiência visual, já que articulam e complementam o trabalho entre ambas; (b) a interação e o estudo entre os professores permitem a aprendizagem e as mudanças conceituais sobre a deficiência e a possibilidade de aprendizagem dessas pessoas, a ampliar as pesquisas e os estudos sobre educação inclusiva.
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