O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento da prevalência de casos da SOP entre discentes da Faculdade Santa Maria, da cidade de Cajazeiras, Paraíba, analisando o método diagnóstico, medidas terapêuticas empregadas e o caráter genético atribuído à síndrome. O presente estudo foi desenvolvido de acordo com o delineamento de uma pesquisa quantitativa do tipo transversal observacional descritiva. Foram selecionadas 50 acadêmicas de forma não probabilística intencional. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário contendo dez perguntas. A análise dos dados revelou uma porcentagem de 24% das entrevistadas com o distúrbio, além disso, o método diagnóstico mais utilizado em tais casos foi ultrassonografia da pelve, citado por 46,2% das mulheres com SOP, seguido do exame clínico, representado pelas alterações no ciclo menstrual, que foi relatado por 30,8% destas participantes. Todas as entrevistadas com a síndrome relataram fazer algum tipo de tratamento e a medida terapêutica mais empregada foi o uso de anticoncepcionais orais, seguido da adoção de um estilo de vida saudável. Nenhuma das entrevistadas fazia uso de medicamentos sensibilizantes à insulina. O sintoma clínico mais comum entre estas mulheres foi a alteração do ciclo menstrual, presente em 91,6% delas. A média de idade entre as mulheres com SOP foi de 20,50 anos. Proporcionalmente, mais mulheres que relataram ter familiares com SOP tinham SOP. Tal dado sugere a condição genética envolvida na etiopatogenia da mesma, que também pode ser influenciada por fatores ambientais.