2015
DOI: 10.1590/1234-56781806-9479005303003
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Ação Coletiva e Delegação de Poder no Semiárido Nordestino: papel de lideranças locais e assessores externos numa comunidade rural

Abstract: Resumo: Este artigo analisa a experiência coletiva que se desenvolve desde meados dos anos 1980 na comunidade rural de Lagoa dos Cavalos (Russas, Ceará), no Semiárido nordestino, cujas terras são resultantes de partilha por herança, e onde se registra uma forma peculiar de organização que garante à população certa autonomia nas decisões coletivas sobre o desenvolvimento local. O objetivo é verificar a quem são delegados poder e responsabilidade no processo de coordenação da ação coletiva, seu perfil e seus pap… Show more

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“…Problemas com abastecimento de águas, terras e comercialização, junto com a disseminação de programas, levaram comunidades rurais a valorizar Associações. Depois da família e antes da vizinhança, Associação é a instância para lidar com água por sua grande capacidade de atuar como "intérprete" (Alves et al, 2015). Falam para dentro: centralizam informações, organizam a distribuição e, principalmente, negociam os conflitos por excessos de consumo.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Problemas com abastecimento de águas, terras e comercialização, junto com a disseminação de programas, levaram comunidades rurais a valorizar Associações. Depois da família e antes da vizinhança, Associação é a instância para lidar com água por sua grande capacidade de atuar como "intérprete" (Alves et al, 2015). Falam para dentro: centralizam informações, organizam a distribuição e, principalmente, negociam os conflitos por excessos de consumo.…”
Section: Resultsunclassified
“…De acordo comMattos & May (2020), na seca da segunda década do século XXI agricultores contavam com técnicas de convivência, armazenamento, descentralização de oferta de água, diversificação econômica, seguridade social, valorização de gênero, agregação de valor, novos mercados, organização local e redes de apoio Alves et al (2015). analisaram combinações de inovações com métodos costumeiros de uso de recursos.5 Sobre técnicas e custos do abastecimento no gerais verGalizoni (2005), Araújo et al (2010) e Cruz et al (2020); ver também Vasconcelos (2014) e Gualdani & Sales (2016); sobre clientelismo: Mattos & May (2020) e Sabourin (2020); sobre desigualdades ver De Vos et al (2006) e Aleixo et al (2016).…”
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