RESUMOIntrodução: As abordagens educativas, sustentadas em factos e baseadas na evidência, contribuem para promover a literacia em saúde mental, potenciando a reexão e a mudança de atitudes. Estas são condições essenciais à desconstrução de crenças negativas associadas às doenças mentais, mas também, ao desenvolvimento de competências de identi cação e reconhecimento de fatores de risco e sinais relacionados com determinadas perturbações mentais. A sua ação, porém, parece ser restrita no tempo. Os programas de prevenção e intervenção na área da saúde mental serão, deste modo, tanto mais e cientes se: i) incluírem estratégias que permitam aumentar a Educação e o Contacto, conduzindo a resultados mais positivos, ou seja, promovendo maior conhecimento, con ança e empatia; ii) implementados localmente; iii) dirigidos a grupos especí cos, particularmente, adolescentes. A escola é, pois, um local privilegiado e os adolescentes um público-alvo promissor devido à fase de desenvolvimento em que se encontram. Estes representam, ainda, a próxima geração de utilizadores e prossionais de saúde, tornando o seu papel indispensável no que se refere à manutenção ou redução do estigma social. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivos estudar as opiniões de estudantes do ensino secundário acerca das doenças mentais, aumentar os níveis de conhecimento e literacia em saúde mental, diminuir preconceitos e atitudes negativas e, consequentemente promover comportamentos mais inclusivos.