A farmacovigilância é uma das responsabilidades do farmacêutico clínico, sendo que a implantação do método de identificação de gatilhos é uma maneira de evitar riscos à saúde do paciente e custos desnecessários ao sistema. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar a eficiência da farmacovigilância por meio do método Trigger Tool, implantado em um hospital privado de Cascavel, analisando ocorrência das principais reações adversas à medicamentos. A metodologia adotada para a elaboração deste material foi o estudo transversal retrospectivo, com coleta de dados por meio de relatórios manuais e também gerados pelo software Tasy. Ao final do estudo, foram identificadas 39 suspeitas de RAM, no qual a população estudada fora classificada como adultos com idade média 50,7 anos, com predominância do sexo feminino. O principal gatilho identificado foi o Metronidazol (16), seguido de Prometazina (13) e Hidrocortisona (10). Concluiu-se que o uso dos rastreadores se mostrou útil para a investigação, notificação e registro nos prontuários dos pacientes, ficando acessível para consultas e possíveis internamentos posteriores. Embora não possibilite a identificação da causa das RAM por conta da alta complexibilidade da farmacoterapia dos pacientes estudados.