“….0 e das redes sociais, exprimindo-se por movimentos de protesto, subversão de vários tipos e a criação de redes eficazes distribuídas de interação colaborativa entre pessoas, dispositivos de conexão, bancos de dados e territorialidades.No âmbito do Sistema Brasileiro de Saúde, a experiência da Rede HumanizaSUS é exemplo de um espaço virtual de conexão das práticas e saberes, bem como de experimentação da função apoio em rede; tal apoio se traduz, por vezes, numa dimensão etérea, ou invisibilidade, necessária em várias ocasiões; numa dimensão ativadora, que inclui de 40 anos) e materna (mais de 35 anos), história genética familiar, baixo status econômico, consumo de álcool e até de indulgência na ingestão de medicamentos à base de plantas durante a gravidez(OMO-AGITOJA et al, 2010). artigo 5º, inciso XIV da CRFB/88 assegura a todos o direito de acesso à informação, resguardando o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional, de onde se ressalta o direto fundamental à informação em saúde; só podemos chamar de informação, entretanto, algo que é compreendidoo que é informação para um indivíduo pode não ser para outro o que exige adequação desta informação quando é mediada por profissional de saúde, sem se ater a fórmulas padronizadas, mas adaptando-a aos valores e expectativas psicológicas e sociais de cada pessoa, já que a informação será ressignificada por aquele que a recebe, sintetizada e contextualizada de acordo com sua própria vivência(LEITE et al, 2014).O acesso a centro especializado não é prerrogativa para o sucesso do tratamento, uma vez que 57% dos familiares de crianças atendidas em um desses centros, em funcionamento no Brasil, não possuíam noção do tratamento multidisciplinar, e 60% não possuíam noção do tratamento longitudional(MONLLEÓ & LOPES, 2006). Esse mesmo público expressou dificuldades de compreensão dos tratamentos propostos e de comunicação com a equipe médica: 85% dos familiares afirmaram precisar de mais informações e 70% não compreenderam totalmente as orientações dos profissionais, sendo que, destes, apenas 43% questionaram os profissionais sobre as informações transmitidas; dentre os 57% que não questionaram, os motivos alegados foram timidez (46%), rapidez nas consultas (23%) e (18%) excesso de nervosismo(MONLLEÓ & LOPES, 2006).Falta de informações específicas e de empatia de profissionais de saúde afetam a qualidade de vida e o atendimento centrado na família no campo das fendas orofaciais(AWOYALE et al, 2016), enquanto que a alimentação de crianças nascidas com fendas orofaciais é um fator importante inclusive no que diz respeito à falta de orientações sobre o tema: 69% das crianças nascidas com fendas e observadas em estudo não mamaram no peito, sendo que 79% das crianças que não o fizeram não conseguiram por dificuldades de sucção, e 47,5% dos pais destas não receberam orientações sobre alimentação na maternidade, sendo a orientação básica a ser transmitida a ênfase no aleitamento materno, com esclarecimento de que a presença da fenda não o impede(AMSTALDEN-MENDES et al, 2011).Em países de alta renda, apesar de avanços muito significativos no tratamento, ainda existem dificuldades de acesso a cuidados e base de evidência para tratamento de fenda, enquanto no mundo em desenvolvimento as conseqüências são falta de acesso a cuidados e falta de infra-estrutura para ajudar na quantificação do problema e conseqüentemente a capacidade de lidar com ele(MOSSEY & MODELL, 2012).…”