This article presents the health situation in Angola from 2000Angola from to 2007
IntroduçãoEm muitos países africanos, apesar dos esforços que estes têm envidado para levar a saúde a todos os indivíduos, verificam-se enormes dificuldades na garantia do acesso de numerosos grupos populacionais aos serviços de saúde. Isto se deve à fragilidade organizacional dos sistemas de saúde, à crise econômica, à atenção inadequada aos princípios dos cuidados primários da saúde, à escassez dos recursos de toda ordem (financeiros, humanos, tecnológicos, entre outros) e/ou sua má distribuição 1 . Observam-se, ainda, o surgimento e o alastramento de epidemias como o HIV/AIDS, a excessiva concentração de recursos nos grandes centros urbanos, os conflitos civis, bem como a falta, em alguns casos, de uma correspondente vontade política. Alguns desses fatores estão na base das dificuldades enfrentadas pela população de Angola para ter acesso à assistência sanitária.O Comitê Regional Africano/Organização Mundial da Saúde (CRA/OMS) 1 destaca que, para os países da região, o acesso seria facilitado por meio de serviços distritais de saúde em bom funcionamento, capazes de proporcionar intervenções essenciais às comunidades, famílias e indivíduos em devido tempo e a custo acessível. Contudo, a regionalização dos serviços de saúde, também conhecida por distritalização, entre outras designações, ainda não é levada devidamente em consideração como uma das estratégias ARTIGO ARTICLE