“…Parte importante da população negra brasileira reside em quilombos contemporâneos, comunidades autoatribuídas, vinculadas à terra, de ancestralidade negra e resistente à opressão histórica (Brasil, 2015;Mussi et al, 2020), com infraestrutura e acesso aos serviços públicos escassos (Almeida et al, 2019;Pereira, Mussi, 2020;Silva, Mussi, Rocha, 2020;Gomes et al, 2013), geralmente localizadas em espaços rurais, o que dificulta a prevenção do adoecimento e promoção da saúde. Apesar de poucos, os estudos com quilombolas têm apontado a ampla presença de estilo de vida negativo na população adulta (Bezerra et al, 2015;Almeida et al, 2020;Rodrigues et al, 2020a), no entanto, nenhum com enfoque na presença de deficiência, seja como variável ou categoria de análise.…”