Acidentes com pré-escolares atendidos em uma unidade de saúde da família

Abstract

Objetivo: conhecer os acidentes com pré-escolares atendidos em uma Estratégia Saúde da Família. Método: documental com abordagem quantitativa. Coletando os dados no livro de procedimentos da unidade de saúde entre 2010 a 2013. Na análise foi utilizado a estatística descritiva. Resultados: verificou-se 33% (n=13) correspondendo a ferimentos na região da cabeça/face, sendo 100% (n=39) atendidos pelo enfermeiro. Após atendimento, 46% (n=18) foram encaminhados para suas residências. Os professores corresponderam a 26% (n=10) dos acompanhantes. Conclusões: além do investimento em políticas públicas que respondam ao desafio da redução dos acidentes, é necessário, também, que os profissionais de saúde, educadores e cuidadores sejam proativos e capazes de reconhecer esses riscos, propondo soluções em tempo hábil para evitar acidentes, sequelas e óbitos.

Intervenções educativas para prevenção de acidentes em pré-escolares: revisão integrativa

“…Os atores da rede social da criança constituem o público-alvo das intervenções educativas promovidas por profissionais da saúde, em virtude de frequentemente estes agravos acontecerem/durante momentos de desatenção dos pais ou responsáveis e familiares associados ou não ao comportamento de risco dos préescolares (39) . Intervenções educativas mediadas por profissionais como palestras (21,24,35) e associadas ao uso de tecnologias (19,25,27,(32)(33)36) são capazes de melhorar o conhecimento e habilidades dos cuidadores na prevenção de acidentes.…”

“…A proposição de políticas públicas específicas sobre a prevenção de acidentes na infância articuladas com as organizações não-governamentais existentes (Safe Kids, Criança Segura) é fundamental, com o intuito de planejar e implementar ações intersetoriais para conscientização das pessoas envolvidas no cuidado com as crianças nos diversos ambientes de convivência.Todos os estudos (19)(20)(21)(22)(23)(24)(25)(26)(27)(28)(29)(30)(31)(32)(33)(34)(35)(36)(37) enfatizaram a importância das ações de prevenção primária para minimizar os fatores de risco, oferecer segurança nos diversos espaços de convivência das crianças (domicílio, escola, comunidade) e, consequentemente, para diminuir a incidência dos acidentes nãointencionais.Os fatores de risco podem estar associados à idade, sexo e falta de percepção do risco da criança antes dos sete anos de idade, ao conhecimento, atitude e prática dos cuidadores, à estrutura física e materiais adequados nos ambientes bem como a inexistência de ações de prevenção (39) .…”