O trabalho objetiva avaliar o quanto as espécies parasitas são capazes de comprometerem o crescimento, a floração e a produtividade das plantas hospedeiras. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizada em artigos, dissertações e monografias publicados nos anos de 1987 a 2020, a busca ocorreu nos Periódicos Capes, Google Acadêmico, SciELO e em livros da área de interesse, os descritores utilizados foram Plantas parasitas, Plantas hospedeiras e Interações parasitárias, após a leitura dos títulos e dos resumos, foram selecionados 62 obras lidas na língua portuguesa e inglesas para a elaboração deste manuscrito. Através da revisão bibliográfica, tornou-se possível compreender e analisar a relação das espécies parasitas com as espécies hospedeiras, o parasitismo tem ocorrência tanto na parte aérea como subterrâneas, na parte aérea classifica-se em halo e hemiparasitas, enquanto nos órgãos subterrâneos tem como agentes parasitários os nematoides, capazes de ocasionarem danos no crescimento e desenvolvimento dessas espécies, decorrente a retirada intensa de nutrientes e água, resultando no desencadeamento de doenças classificadas em infecciosas/bióticas ou não infecciosas/abióticas. Os ataques provenientes de espécies parasitas, induzem que a espécies hospedeiras gerem seu próprio sistema de defesa, pela formação de barreiras físicas e biológicas, ao sobreviverem são capazes de possuírem a Resistência Sistêmica Adquirida (RSA) e a produção de compostos pelo metabolismo secundário. Portanto, as espécies parasitas são capazes de gerarem danos diretos no crescimento, na floração e na produtividade das espécies hospedeiras, que somente é revertida quando o vegetal gera defesa subsequente, afim de garantir a existência da espécie no meio.