Os jogos proporcionam diversão e podem servir como uma ferramenta de aprendizagem e mudança de comportamento. Assim, o objetivo foi desenvolver e aplicar um jogo manual e virtual para trabalhar a educação alimentar de crianças com Síndrome de Down, com ou sem alergia alimentar, buscando por meio lúdico instruir e comparar a eficiência das metodologias utilizadas. Para o desenvolvimento do software do jogo virtual, foi empregado a plataforma de construção Delphi 10.1 Berlin Starter Edition, simulando um supermercado para compra de alimentos. Para o desenvolvimento do jogo manual, utilizaram-se cartas que simulavam a mesma situação. Após a confecção e aprovação do comitê de ética (nº 2.094.016), os jogos foram aplicados com 60 crianças de uma organização social de Fortaleza-CE na faixa etária de 05 à 11 anos, sendo 22 crianças alérgicas. As crianças alérgicas foram ensinadas através dos jogos a evitarem o consumo do alimento alergênico. Já as crianças sem alergias foram ensinadas a evitar o consumo de alimentos que fazem mal a saúde. As crianças foram divididas em dois grupos de 30 e realizaram-se perguntas para avaliar sua aprendizagem. Observou-se que 48.32% das crianças responderam certo com o jogo virtual, 43.33% responderam certo com o jogo manual e 8.35% erraram, sendo 1.67% de erros com o jogo virtual e 6.68% de erros com o jogo manual. Observou-se que houve maior facilidade de aprendizado com o jogo de virtual. Portanto, o uso dos jogos para realizar a educação alimentar das crianças mostrou-se ser uma boa estratégia de ensino/aprendizagem.