“…(2007, p. 19-20) Com relação aos impactos socioambientais citados anteriormente, Barbosa et al (2008) acrescentam que as alterações no modo de vida podem promover alterações na subjetividade e, consequentemente, na qualidade de vida dos envolvidos. Para os autores: [...] o reservatório é demarcador e promotor da ruptura de uma percepção de mundo que se altera, e que terá consequências diretas na subjetividade desses moradores e na história de vida posterior, muito em função não só dos aspectos simbólicos que imprimiu a esses moradores, mas também pela concretude das transformações que se evidenciam em seu cotidiano: nas relações de trabalho, nas formas de sobrevivência, nas relações com a natureza e também com implicações em sua saúde (BARBOSA et al, 2008, p. 5 (MACHADO, 2009) No contexto regional e local enquanto o Estado de São Paulo procurava resolver a problemática da escassez dos recursos hídricos na RMSP, gerava ao mesmo tempo danos significativos para a realidade socioambiental das comunidades inseridas nas áreas de construção do Sistema Cantareira.…”