“…Sob esse enfoque, os autores que se debruçam sobre a análise da intersetorialidade, no âmbito dos desastres socioambientais, propõem a ação conjunta entre Estado e sociedade civil de forma transparente e compartilhada. O envolvimento da população na gestão de áreas de riscos tende a ser mais efetiva, como possibilidade para a realização das ações de prevenção, mitigação, resposta e recuperação (Fonseca & Burrstyn, 2009;Jacobi et al,2013;Tavanti & Spink, 2014;Di Giulio et al, 2014;Silva, 2015). Os diálogos proporcionados com a literatura têm apontado para a possibilidade de se caminhar na direção de uma gestão participativa, comprometida em integrar a população por meio de diversos dispositivos, como os conselhos, fóruns, comitês, reuniões em centros comunitários e ONGs, entre outros espaços que buscam fomentar a mobilização social, estreitando a relação entre governo e sociedade civil (Tavares & Ferrante, 2009;Lipai, 2010;Sipioni & Silva, 2013;Di Giulio et al, 2014;Tavanti & Spink, 2014;Soledade, 2015).…”