A Micologia Forense é uma disciplina emergente que desempenha um papel crucial em investigações criminais. Os fungos cadavéricos, encontrados em corpos em decomposição, são essenciais para estimar o Intervalo Post Mortem (IPM), fornecendo informações vitais sobre o tempo decorrido desde a morte. Além disso, a presença e a distribuição desses fungos podem auxiliar na determinação do local de morte e na compreensão da dinâmica dos eventos que levaram à morte. Encontrando aplicações em casos de suspeita de homicídio, suicídio ou acidente, onde a análise de fungos pode fornecer evidências adicionais para auxiliar nas investigações criminais. Os objetivos deste estudo incluem realizar uma revisão bibliográfica para apresentar o uso da Micologia Forense em investigações criminais, apresentar trabalhos com sua aplicação, relatar a necessidade de novas técnicas e estudos para identificações mais precisas de espécies de fungos, destacar as principais espécies de fungos utilizadas na área forense, relatar as diversas aplicações da Micologia Forense e apresentar estudos de casos com seu uso. A Micologia Forense é uma ferramenta subutilizada, especialmente no Brasil, devido à falta de especialistas qualificados, à complexidade da identificação de fungos e à carência de recursos de referência adequados. Isso destaca a necessidade de investimento em pesquisa e treinamento para aprimorar sua eficácia na resolução de casos criminais. No entanto, seu potencial é vasto, e essa disciplina tem muito a oferecer para investigações criminais, proporcionando uma compreensão mais profunda e precisa das circunstâncias envolvidas em crimes e mortes suspeitas.