“…No entanto, nos últimos 15 anos apenas três adjuvantes: MF59 e AS03, duas emulsões formadas pela mistura de esqualeno (C 30 H 50 ) em água (DUPUIS et al, 2001;GIUDICE, 2006) O'HAGAN; VALIANTE, 2003;CHUNG et al, 2004 flagelina, CpG DNA (DNA de origem bacteriana rico em seqüências de citosina e guanosina não metiladas), ssRNA (RNA de fita simples), dsRNA (RNA fita dupla) e imidazol-quinoline. Além disso, algumas toxinas bacterians como a toxina colérica (CT) produzida por Vibrio Cholerae, toxina termo-lábil (LT) produzida por linhagens de Escherichia coli enterotoxigênicas, a toxina pertusis (PT) produzida por Bordetella pertussis, e ainda outros produtos como o peptídeo pan HLA-DR (PADRE), específico para células T CD4 + (BARGIERI et al, , 2010, proteínas de choque térmico (hsp) (do inglês "heat shock protein"), dentre outros também exercem efeito adjuvante e estão em avaliação (GOLDSTONE et al, 2002). Mais recentemente, algumas vias de sinalização celular estão em evidência como a via de sinalização mediada por receptores intracelulares Nod-like ("Nod-like receptors") e podem representar uma nova fonte de adjuvantes quando seus mecanimos de ação forem dissecados (DE GREGORIO;TRITTO;RAPPUOLI, 2008).…”