A síndrome da ardência bucal (SAB) é caracterizada por ser uma dor crônica, com sintomas de queimação, ardência ou dor sem nenhuma lesão visível na mucosa oral. Os sintomas ocorrem em mais de uma área da cavidade bucal, sendo a língua a região mais afetada. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi apresentar, por meio de uma revisão de literatura, as principais características da SAB, relatar as teorias presentes quanto a fisiopatologia da SAB e identificar as principais opções de tratamento de acordo com os aspectos que o paciente pode apresentar. Materiais e métodos: Foi realizado uma busca, por artigos publicados nos últimos 15 anos, nas bases de dados: PUBMED, MEDLINE, SCIELO, DEDALUS e GOOGLE ACADÊMICO. Para seleção, foram usados os critérios de inclusão: artigos de revisão, relato de caso e pesquisa transversal. Resultados: A literatura propõe vários fatores associados relacionados a fisiopatologia da SAB, o que interfere diretamente no seu diagnóstico e na forma terapêutica. Isto torna a SAB uma condição patológica de difícil manejo. Considerações finais: A SAB é uma condição muito desafiadora para os cirurgiões-dentistas e também para outros profissionais da saúde. Por se tratar de uma patologia com etiologia multifatorial, o seu diagnóstico acaba se tornando difícil e desafiador o que afeta diretamente nos pacientes. O conhecimento sobre a SAB se faz importante na vida profissional dos cirurgiões-dentistas e nos profissionais de saúde em geral, para que, dessa forma, esses pacientes que são acometidos pela síndrome se sintam mais acolhidos e confortados.